TOP COSPLAY RAGNAROK
















UOL: Nintendinho completa 30 anos



Um dos mais icônicos videogames de todos os tempos está comemorando 30 anos de existência. O Nintendo Entertainment System (NES) - chamado por aqui carinhosamente de 'Nintendinho' foi o primeiro videogame de grande sucesso da empresa homônima e a transformou em uma potência mundial.
O videogame de terceira geração foi lançado primeiro no Japão, em 1983, como Family Computer. Depois de conquistas os lares nipônico, pôs os pés em Nova York no final de 1985, e depois nos Estados Unidos inteiro.


Com o NES, a Nintendo chegou a ter 80% do mercado de games nos EUA, e praticamente virou sinônimo de videogame. Com quase 62 milhões de unidades vendidas no mundo todo, o Nintendinho ainda é o segundo console (ou seja, excluindo os portáteis) de maior sucesso da empresa, perdendo apenas para o Wii.
O videogame de 8 bits da Nintendo é com certeza um dos mais influentes de todos os tempos, e seu legado pode ser sentido ainda hoje (veja tabela). Basta dizer que o controle padrão, com botões direcionais, está aí, firme e forte, em todos os consoles atuais, do Wii U ao PlayStation 3 - e, pelo jeito, não vai mudar na próxima geração.

Joypad

Com o NES, o controle padrão passou a ser um joypad, em que o direcional deixou de ser uma torre para virar botões. Essa herança persiste até hoje.

Mario, Zelda e Metroid
Algumas das principais franquias da Nintendo fizeram sua estreia no NES. Só a série "Super Mario Bros." já vendeu mais de 260 milhões de cópias.
Castlevania

A eterna lenda do vampiro Dracula e seus algozes apareceu primeiro no NES, em 1986. O segundo e terceiro games também eram da plataforma.

Mega Man

O famoso robô azul da Capcom estreou em 17 de dezembro de 1987. A prolífica série teve seis edições no videogame de 8 bits antes da franquia estrelar no Super Nintendo.

RPGs japoneses

Com "Dragon Quest" (1986) e "Final Fantasy" (1987) surgiu um novo paradigma de RPGs para computador, mais guiado pelo enredo.




Quer ver direto no site da Uol:

Entrevista com Wellington França do site Cosplay Brasil



Dessa vez a entrevista é com o coordenador do site Cosplay Brasil, Wellington França, que vai falar um pouco do trabalho deles e do movimento cosplay no Brasil, espero que gostem. 

1 – Wellington fale um pouco mais de você pra quem não te conhece.
Meu nome é Welington, resido em São Paulo e sou coordenador geral do site Cosplay Brasil. Também sou cosplayer, descobri o hobby em 2001 e de lá pra cá já participei de diversos eventos, fiz alguns cosplays e passei a  me especializar na coberturas das convenções.

2 – O site Cosplay Brasil, conte-nos um pouco mais sobre como surgiu.
A história do Cosplay Brasil se confunde com a própria história do cosplay no país. Ele surgiu com os primeiros cosplayers brasileiros, através do de um fórum dedicado ao cosplay no Brasil, chamado na época de “Arquivo Cosplay Brasil”. A comunidade cresceu e se tornou a maior do Brasil, reunindo não apenas cosplayers mais fãs desse hobby e organizadores de eventos. Ao longo dos anos o Cosplay Brasil cresceu além da comunidade, formando uma equipe especializada em coberturas de eventos de anime.

3 – O site CB-Cosplay Brasil, acompanhou o surgindo de alguns dos grandes eventos de anime do país e o surgimento de grandes cosplayers. Fale um pouco dos bastidores desses surgimentos.
Os eventos de anime tem crescido de forma significativa na última década,  e com isso o número de cosplayers também cresceu. Atualmente temos eventos regulares nas cinco regiões do país e milhares de cosplayers pelo Brasil todo. Eventos que trazem artistas internacionais, competições mundiais de cosplay e cosplayers consagrados fazem parte de uma realidade que era inimaginável alguns anos atrás. A internet certamente foi um divisor de águas em relação a como os grupos de fãs se reuniam, trocavam informação e conteúdo e principalmente praticavam seus hobbies,  pois formar comunidades, divulgar informações e organizar-se para celebrar a cultura dos animes e do cosplay se tornou muito mais fácil através da internet e isso contribuiu para o crescimento dos eventos e competições aqui no país.

4 – Muitos concursos cosplay acontecem no Brasil, entre circuitos regionais, estaduais, metropolitanos e até mesmo nacional. Do ponto de visto de visibilidade nacional e de importância nacional quais são os principais em sua opinião?
Os principais concursos no Brasil são o World Cosplay Summit, e o Yamato Cosplay Cup. O WCS é uma competição mundial que existe desde 2003, e o Brasil já participa desde 2006, conquistando de lá pra cá três títulos. O WCS permitiu que o mundo conhecesse a qualidade e técnica dos cosplayers brasileiros, essa é sua grande contribuição. O YCC é uma das competições de cosplay mais tradicionais e é uma das principais da América do Sul, revelando todos os anos o que há de melhor no cosplay latino-americano. Além delas há outras competições que vem crescendo a cada ano e ganhando cada vez mais importância no cenário cosplay, como a Cruzada Cosplay Brasil.


5 – Você esteve na final do CCB-Cruzada Cosplay Brasil 2013 onde Andre Mattos do Rio de Janeiro foi o campeão. Concordou com o resultado ou você acha que outro merecia o titulo?
Eu achei o resultado justíssimo. Pra mim o André encarnou com perfeição o personagem. As mesmas expressões, a mesma postura, ele conseguiu transmitir ao público toda a magia que o filme possui, foi uma vitória mais do que merecida.

6 – Fora a CB quais outras mídias ligadas a cultura otaku que você acompanha? Tem algum anime preferido?
Sou muito fã de tokusatsu, primeiro porque eles fizeram parte da minha infância, e até hoje eu acompanho novas séries. Costumo acompanhar sites e fóruns especializados nesse tema. Também acompanho diversos animes, e posso citar dois entre meus favoritos: Cowboy Bebop e Twelve Kingdoms, que são verdadeiras obras de arte.

7 – O cosplay cresceu muito nos últimos anos, será que vamos chegar ao nível de profissionalizar esse hobby? Qual expectativa você tem para o futuro do cosplay no Brasil?
O Brasil já possui um certo nível de profissionalização do cosplay. Há cosplayers atualmente que já participam de diversos trabalhos com cosplay para empresas, divulgando produtos e serviços. Também há profissionais que se especializaram na confecção de produtos voltados ao cosplay. Essa profissionalização do cosplay não se compara no entanto ao mercado japonês, que possui uma verdadeira indústria do cosplay, com empresas, produtos e lojas dedicados ao hobby, no entanto eles são um caso único no mundo porque o cosplay está intimamente ligado à sua cultura pop.

8 – Qual expectativa você tem para o futuro da cultura otaku no Brasil?

Acredito que essa cultura vai crescer ainda mais nos próximos anos, e teremos diversas gerações de fãs de anime e cosplay, o que vai fazer os eventos também se especializarem em determinados públicos. Teremos eventos multitemáticos, como é a tendência hoje, mas também prevejo eventos nostálgicos, que reúnem atrações e atividades para aqueles fãs que surgiram nas primeiras convenções de anime no Brasil.


Quer conhecer o site cosplay Brasil?

www.cosplaybr.com

UOL: Quer ser um Beta Teste de Killzone: Mercenary?



A Sony e a Guerrilla Games anunciaram que as inscrições para o multiplayer beta de "Killzone: Mercenary", jogo de tiro para o portátil PS Vita, estão abertas a partir de 12 de julho.
Para se inscrever, faça o cadastroaqui. É necessário ter uma ID da PSN e, é claro, um PlayStation Vita.
As inscrições serão aceitas até às 18h (horário de Brasília) da próxima quarta-feira (17). Caso seja escolhido para participar, você receberá instruções por e-mail.
Exclusivo para PS Vita, "Killzone: Mercenary" sai em 10 de setembro nos EUA. Procurada por UOL Jogos, a Sony informou que vai se esforçar para fazer o lançamento simultâneo no Brasil.
Mercenários
"Killzone: Mercenary" coloca o jogador no controle de Arran Danner, ex-soldado da UCA que aceita contratos pagos tanto da ISA quanto dos Helghast.
Em uma de suas missões, o mercenário recebe a tarefa de retirar o filho do Embaixador de Vektan e sua família de Pyrrhus, mas algo dá errado e Danner descobre que o desfecho da guerra mudará dependendo do que acontecer com o garoto.

Veja a reportagem no site da UOL:

UOL: The Evil Within o novo jogo do criador de Resident Evil




Poucos nomes são associados tão fortemente a um gênero de jogo quanto Shinji Mikami é ao ‘horror de sobrevivência’. O designer que criou e depois revolucionou “Resident Evil” na Capcom agora prepara “The Evil Within” em seu próprio estúdio, a Tango Gameworks.

“The Evil Within” promete ser ao mesmo tempo um retorno às raízes do gênero que Mikami ajudou a difundir quanto o próximo passo para os games de horror – e, quem sabe, poderá agradar aos fãs dos “Resident” antigos, que se sentem órfãos na leva atual da franquia.

Suspense constante

O jogo coloca você no controle de Sebastian Castellanos, um detetive que investiga o sumiço de vários policiais em um hospício. No começo do game, Sebastian chega ao hospital, onde uma dúzia de viaturas desocupadas ocupam o lado de fora, mas o edifício está abandonado.

Castellanos arromba uma porta e entra,cobrindo seu nariz ao sentir o cheiro de sangue e putrefação. Com corpos por todos os lados, tripas e sangue pelo chão, fica claro que o hospício foi palco para um massacre sinistro.

Ao investigar o local, Sebastian encontra uma sala de segurança, onde assiste a uma gravação das câmeras: no vídeo, os policiais fogem por um corredor, atirando em algo que não aparece na tela. O sangue voa quando uma criatura translúcida surge no meio deles.

O ser demoníaco se vira para a câmera e olha para o detetive.... e de repente, ela está na sala, atrás de Sebastian, pronta para o inevitável ataque.


Sebastian acorda em uma sala cheia de cadáveres, pendurado de cabeça para baixo. Um homem enorme coberto de sangue fatia um dos corpos no canto da sala, arrancando o torso do defunto e se concentra no trabalho de açougueiro infernal, de costas para o detetive, que vê aí uma oportunidade para tentar escapar.


Você balança o detetive para os lados, agarrando uma faca presa na barriga do cadáver ao lado. Após se soltar com a faca, Sebastian corre para a saída – tudo daria certo, exceto pela porta estar trancada. É preciso pegar as chaves que estão ao lado do açougueiro...

“The Evil Within” começa assim, construindo rapidamente uma atmosfera de terror  para logo em seguida colocar o jogador cara a cara com seus monstros. Sem muitas explicações, Sebastian é jogado de uma situação para a próxima, sempre com a tensão e o suspense deixando o jogador sentado na beira do sofá, incerto do perigo que espreita em cada virada do jogo.

Sequências furtivas como a do açougueiro são acompanhadas por perseguições frenéticas, em que um único erro vai significar o fracasso e a morte implacável – seja nas garras de um demônio ou nos dentes de uma moto-serra.



Realidade distorcida

Eventualmente, Sebastian consegue escapar de seu perseguidor e fugir do hospício. Lá fora, a cidade está em ruínas. As ruas estão rachadas ao meio e os prédios e carros pendem para dentro de um abismo.

Assim como em “Silent Hill” ou outras obras de terror japonesas, “The Evil Within” brinca com o conceito de sanidade: afinal, em um mundo onde demônios e zumbis estão soltos nas ruas, quem tem certeza do que é ou não real?



Luta pela sobrevivência

Se por um lado “The Evil Within” traz sensações de insegurança e fragilidade, a tensão e a morte implacável dos jogos de horror, também oferece ao jogador a adrenalina da luta pela sobrevivência.



Seus combates prometem fortes emoções, com Sebastian encarando hordas de zumbis e coisas ainda piores em tiroteios “por cima do ombro”, como em “Resident Evil 4” e outros jogos similares.

Porém, munição é um bem valioso e deve ser conservado.

Para isso, você pode incinerar os inimigos com tochas antes que se levantem de novo.

O jogo permite instalar minas e armadilhas em janelas, que explodirão quando as criaturas entrarem, por exemplo.

Para sobreviver, é preciso pensar de forma estratégica - não basta mandar bala para todos os lados.

Além dos monstros ‘normais’, criaturas que parecem vindas de pesadelos proporcionam desafios maiores para o pobre detetive. Após se livrar de uma leva de zumbis, Sebastian pode ser atacado por seres grotescos, como uma garota cadavérica cheia de braços, por exemplo.

Horror definitivo?

A nova obra de Shinji Mikami reúne referências e mecânicas que são conhecidas pelos apreciadores do ‘horror de sobrevivência’ e pelos  filmes de terror orientais. Mecânicas que apelam para os fãs do gênero e que têm sido deixadas de lado pelas produtoras em jogos mais recentes também aparecem aos montes.

Ao retornar para as raízes do horror, “The Evil Within” busca oferecer uma experiência assustadora e coesa, maior do que a soma de suas partes. Mais ainda, busca liderar o caminho para a próxima geração de jogos do tipo, com mecânicas modernas, mas sem ceder espaço para as facilidades e convenções dos games de ação atuais.



Quer ver no essa reportagem no site da Uol:
http://jogos.uol.com.br/playstation4/previas/the-evil-within.htm

Entrevista: Thel Menezes Jurada do CCB - Cruzada Cosplay Brasil



Thel Menezes é designer e produtora de Moda, pós-graduada na área, cosplayer há 10 anos e jurada do CCB. Em seu currículo, possui alguns títulos e participações em competições de cosplay, como o WCS e Cosplay Idol. É a entrevistada da vez, foi pela terceira vez seguida jurada da final do CCB e vai falar um pouco sobre o que pensa sobre diversos assuntos em especial cosplay e eventos de anime.

1 – Thel, você já participo de alguns concursos Brasil a fora na qualidade de cosplayer o que você viu que gostou e o que viu que não gosto? 

A maioria dos concursos que participei, foram dentro de eventos mesmo. Exceto por uma seletiva do WCS que aconteceu em um teatro e foi exclusiva para isso, o que foi muito bacana. Tivemos um tratamento bastante diferenciado e foi muito divertido. 
A maioria das críticas que temos, é por falta de uma estrutura que consiga nos amparar quando estamos competindo, como camarins adequados, por exemplo. 
Geralmente em seletivas importantes e finais como o CCB, encontra-se bastante essa preocupação. Minha crítica vai para eventos padrão, dos quais vários cosplayers tem que brigar por um espelho, as vezes, dentro de um banheiro pequeno e sujo. Ou aqueles eventos que cobram muito cara a entrada, não dando qualquer desconto ou vantagem para o cosplayer. Sendo que ele acaba sendo uma atração do evento, que nem é remunerada para isso. 

2 – Qual o cosplay que você mais gostou de fazer e qual cosplay você não fez mais tem muita vontade de fazer? 

Pergunta difícil, porque gosto de todos eles, rs. Mas um dos que mais me diverti foi o Syaoran de Sakura Card Captors e a Aerith de Final Fantasy VII. Tem vários que não consegui fazer, mas um dos meus sonhos de consumo é a Marine de Guerreiras Mágicas de Rayearth. 

3 – Tem alguma coisa no mundo cosplay que te incomoda?

Como em todo lugar, tem coisas que você admira e coisas que você se incomoda muito. O que mais me incomoda é ver a maioria dos cosplayers levando a competição à sério demais, a ponto do ego falar mais alto. As vezes é meio triste ver ou vivenciar isso, pois no fundo o que importa de verdade é fazer um bom trabalho e divertir o público.
  
4 – Você foi jurada no CCB 2011, 2012 e 2013 ou seja avaliou pessoas que vieram de longe capricharam no cosplay se prepararam muito pra que em 3 minutos fossem avaliadas, você também é cosplayer e sabe muito bem dessa dificuldade, como é estar do outro lado julgando esses cosplayers? 

Uma experiência muito difícil. Teoricamente eu estou numa zona de conforto, mas por saber toda a dificuldade que cada um teve para chegar ali, separar a razão da emoção é uma tarefa homérica. 
Eu tento ser o mais imparcial possível, pois preciso ser na hora de analisar os detalhes e eu sou bastante crítica. Porém, criatividade é algo que me tira do sério. Quando alguém faz uma apresentação que me arrepia, certeza que a nota vai ser boa em algum requisito do julgamento. 

5 -  Final de um concurso nacional cosplay no interior. Esse é o CCB a 5 anos dos quais fez parte de 3 anos dessa história quais impressões você teve e o que previsão você faz pro futuro do concurso? 

Eu gosto muito do CCB, porque enxergo nele os primórdios dos eventos que eu ia, de quando comecei. É divertido, você ver o público curtindo e maravilhado com tudo o que é apresentado. É muito lindo ver essas reações, porque você estimula a fantasia/ imaginação das pessoas e quando se é cosplayer, acredite, faz muita diferença ver esses olhos brilhando e a galera vibrando. 
Acho que o concurso está indo no caminho certo, a cada edição temos mais finalistas  e certamente ganhará um espaço maior em breve.

6 – Se tivesse que enumerar os 10 maiores concursos cosplay do Brasil quais seriam? 

WCS, YCC, YCW, Cosplay in RIo, Copa Cosplay, CCB, CWM. Os outras que penso são todos regionais, como o Ranking Cosplay Rio. 

7 – Você esteve em 3 edições do CCB conforme já falamos aqui 2011, 2012 e 2013 como foi os bastidores da escolha dos vencedores nessas 3 edições. 

Sempre foi muito tranquilo, os outros jurados sempre foram muito prestativos e divergentes, o que é maravilhoso, porque essas diferentes opiniões, nos faz atentar para outros detalhes que as vezes deixamos passar. E posso garantir que todos os resultados foram justos, mesmo quando houve critério de desempate. 

8 – Uma mensagem a cosplayers e organizadores de evento pra fechar nossa entrevista. 

Aos cosplayers da região, que estão começando, estou muito feliz que a cada edição vemos mais adeptos do hobby, sem contar que todos vocês estão se empenhando muito no que fazem e isso me deixa muito orgulhosa, pois sendo daqui também, eu sei as dificuldades que cada um tem na hora da confecção. Todos estão de parabéns. 
Aos finalistas, voltem!!!!! 
E à organização, muito obrigada por sempre confiarem no meu trabalho. Fico muito feliz de participar desse evento e ser parte dessa estória também.



TOP COSPLAY: Meninas de Cosplay
















UOL: Nintendo deixa a desejar no Brasil


A vida não tem sido fácil para os fãs da Nintendo: apesar do sucesso do 3DS, o Wii U sofre com poucos jogos e fraco apoio de outras produtoras.
Porém, para os apaixonados pela casa do Super Mario aqui no Brasil os últimos anos têm sido ainda mais difíceis.
Falta de suporte e evidentes progressos dos concorrentes deixam o país em um inconveniente 'limbo', causando em muitos uma certa sensação de descaso da Nintendo em relação ao Brasil.

Cadê o Wii U?
O caso mais recente e emblemático é o Wii U. Lançado em novembro de 2012 nos Estados Unidos, o videogame foi prometido para o 1º semestre deste ano no Brasil.
Mais de cinco meses sem informações passaram para que a Nintendo anunciasse durante a E3, feira que rolou entre 11 e 13 de junho, que o lançamento foi adiado. Agora, a empresa diz que vai tentar trazer o aparelho oficialmente para cá até o final de 2013. Mas não há nada garantido.

    Em comparação, Sony e Microsoft já prometeram que PlayStation 4 e Xbox One chegam ao Brasil simultaneamente aos lançamentos nos EUA, previstos para o final do ano. Ou seja, há o risco de o Wii U sair no país somente depois de PS4 e XBO.

    Jogos sem tradução
    Outra grande lacuna na atuação da Nintendo no país da próxima Copa do Mundo é a ausência de jogos em português do Brasil.
    Enquanto Sony e Microsoft já contam com amplos catálogos de títulos totalmente localizados para o nosso idioma, incluindo até títulos dublados e outros anunciados para PS4 e Xbox One, a Nintendo ainda não explorou essa área.
    Convenhamos, jogos como "Legend of Zelda: Skyward Sword" - ou mesmo o iminente "Wind Waker HD" -, que possuem muitos textos e dão importância ao enredo, ficariam bem mais fáceis de aproveitar com legendas em nosso idioma. Isso sem contar o fato de que a série "Zelda" não conta com diálogos falados...
    Não só isso: um game como "New Super Mario Bros. U", que não possui lá muitos textos ou mesmo uma história complexa, ficaria mais acessível para um público mais jovem caso fosse traduzido, explorando ainda mais o forte apelo do herói junto às crianças.
    Vale notar, em toda a América os jogos da empresa contam com inglês, espanhol e francês como opções de idioma, enquanto na Europa muitos títulos possuem suporte a português de Portugal, um mercado notavelmente menor do que o brasileiro.

    Altos preços
    Preços de jogos e consoles é uma questão complicada no mercado brasileiro. Não é novidade, mas vale relembrar: por conta da cascata de impostos que incide sobre videogames e games importados, o preço dos mesmos por aqui costuma ser, no mínimo, o dobro do valor praticado nos EUA.

    Por conta disso, nos últimos anos Sony e Microsoft tomaram medidas para diminuir os valores, principalmente através fabricação local de consoles e discos de jogo.
    A Nintendo, por sua vez, continua na mesma, importando tudo pela Gaming do Brasil, também sua distribuidora exclusiva no país. A empresa não descarta fabricar localmente, mas nunca anunciou nada neste sentido.
    Assim, o bom e velho Wii custa no mercado brasileiro cerca de três vezes o valor praticado nos EUA: R$ 700 aqui e US$ 130 lá fora. Enquanto isso, as edições nacionais de PlayStation 3 e Xbox 360 saem por aproximadamente o dobro de suas versões americanas: R$ 1100 e US$ 300 no caso do PS3, R$ 900 e US$ 200 para o X360 de 4GB.
    Situação parecida acontece com os jogos: cartuchos de 3DS que custam US$ 40 no exterior saem aqui por R$ 150; lançamentos mais recentes do Wii custam R$ 170 contra US$ 60 no mercado americano e mesmo a linha econômica, em que cada jogo custa US$ 20, aparece em nossas prateleiras por R$ 80. Atualmente, nos rivais, um lançamento de US$ 60 aporta aqui por no máximo R$ 150 - e sempre com, no mínimo, legendas em português.
    Curiosamente, a Nintendo foi, ao lado da Tec Toy, uma das empresas pioneiras a montar videogames no Brasil. Durante a década de 90, bons tempos da parceria entre Nintendo , Gradiente e Estrela, que criou a Playtronic, houve edições tupiniquins do NES, Super Nintendo, Nintendo 64 e até GameCube - além dos portáteis da família Game Boy.
    A falta de dados públicos precisos sobre números de vendas de consoles e jogos torna difícil a tarefa de saber se todas essas omissões da Nintendo no Brasil afetam de alguma maneira a atuação da empresa no país.
    De qualquer maneira, tratam-se de benefícios e serviços que a fabricante concede a outros mercados, que as concorrentes já oferecem com boa qualidade por aqui e que, principalmente, muitos fãs clamam há muito tempo.
    UOL Jogos procurou a Nintendo para comentar as questões apontadas por esta reportagem e ela nos enviou o seguinte comunicado oficial, escrito por Bill Van Zyll, gerente geral da Nintendo para a América Latina.

    A resposta da Nintendo
    “Nós sabemos que existem milhões de fãs da Nintendo no Brasil, pessoas que amam tanto seus consoles quanto os portáteis, e que estão jogando e esperando por novas experiências que a Nintendo tem a oferecer. Estes fãs são muito importantes para nós – eles são as pessoas para quem nós fazemos nossos jogos e por quem lutamos para surpreender e agradar com cada novo hardware e título lançados.

    Como anunciamos recentemente  na E3, nosso objetivo é lançar o Wii U no Brasil no fim deste ano. A razão que levou a esta decisão foi uma questão de valor, e este valor vem com jogos. Na E3 nós reafirmamos nossa crença de que software vende hardware. Pessoas compram um novo console ou portátil porque eles representam novas e interessantes experiências de jogos.

    Nós sabíamos que em seu lançamento, o Wii U seria mais caro no Brasil do que é nos EUA, então sentimos fortemente que precisávamos de um lineup robusto de jogos disponíveis para o console no Brasil que fosse agregar este valor. Agora que anunciamos títulos como Super Mario 3D World, Mario Kart 8, um novo Super Smash Bros. para o Wii U e o Nintendo 3DS, Donkey Kong Country: Tropical Freeze e divulgamos datas de lançamento para novo jogos como Pikmin 3, The Legend of Zelda: The Wind Waker HD, The Wonderful 101 e Bayonetta 2, sentimos que chegou a hora de reavaliar a data de lançamento para o Wii U no Brasil.

    Especificamente com relação ao preço, muitos elementos entram nesta equação, tanto para o hardware e o software, incluindo taxas locais, tarifas e outros custos da cadeia de produção e diversos fatores do mercado local. Estes fatores têm um impacto direto no preço e o que nós precisamos levar em consideração em nossos esforços para levar aos fãs o melhor valor possível: a melhor experiência pelo melhor preço.
    Falando a respeito de cadeia produtiva, isto nos leva ao assunto da produção local de produtos no Brasil. Por enquanto não temos nada a anunciar com relação à produção do Wii e do Wii U, mas assim que tivermos mais informações para compartilhar, nós garantiremos que vocês saberão.

    Com relação aos fãs e aqueles que querem jogar nossos títulos, existe uma crescente comunidade de pessoas que são apaixonadas por fazer jogos. Desenvolvedores independentes podem disponibilizar seus próprios conteúdos nas plataformas da Nintendo desde o primeiro dia do WiiWare. Assim que um desenvolvedor se torna licenciado pela Nintendo, se eles acreditam o bastante em seus jogos para investir seu tempo e dinheiro neles, nós queremos possibilitar que eles possam levar este conteúdo para uma plataforma da Nintendo.

    No caso especifico do Wii U e do programa que detalhamos durante a GDC 2013, o equipamento para desenvolvimento necessário para se aproveitar o programa necessita de um processo de certificação separado e que atualmente não está disponível para o Brasil. Como este kit de desenvolvimento é uma parte integral das ferramentas de desenvolvimento de jogos, a Nintendo está trabalhando fortemente para obter a certificação necessária, expandindo assim o programa para o maior número de territórios possíveis. No momento não temos condições de prever quanto tempo este processo levará.

    Por fim, existe a questão da língua, que sabemos ser muito importante para nossos fãs. Embora não tenhamos nenhuma nova informação com respeito à localização de jogos first party para o português, vimos muitos jogos para WIi U na E3 2013 que estarão disponíveis em português – esta é a última informação que temos. Apenas para citar alguns: "Assassin’s Creed 4: Black Flag", "Watch Dogs", "Splinter Cell: Blacklist" e "Just Dance 2014" da Ubisoft; "Skylanders SWAP Force" da Activision, "Disney Infinity", "Disney’s Planes" e "Cloudberry Kingdom". O próprio hardware do Wii U – incluindo o sistema operacional, manuais e outros documentos – estará disponível em português em seu lançamento.

    Para concluir, seguimos nossa missão. Queremos surpreender e agradar nossos fãs no Brasil e colocar um sorriso em seus rostos. A E3 2013 foi uma oportunidade para compartilharmos – em alguns casos pela primeira vez – um incrível lineup de novas experiências de jogos disponíveis no sistema da Nintendo, e agora que vocês viram o que está por vir, nós faremos nosso melhor para levar estas novas experiências para nossos fãs.”


    Se quiser ler a matéria no site da UOL:


    JBOX - Novo Temporada de Pokémon vem por aí!



    No dia 12 de outubro será lançado para o Nintendo 3Ds os gamesPokémon X & Y, apresentando a nova geração de monstrinhos da Big N.
    E adivinhem o que vem junto pra promover os jogos e apresentar os novos monstrinhos pros japinhas?
    Adivinhou quem disse que o anime Pokémon, no ar pela Tv Tokyo, entrará na onda.
    Segundo informações divulgadas pelo próprio canal, a quinta série da franquia, Pokémon X Y estreia por lá em 17 de outubro, coladinho com os jogos.
    Mas não será dessa vez que nos livraremos do mala chamado Ash. O garotinho continua firme e forte com seus dez aninhos de idade e partirá para um nova região – Kalos – afim de encontrar pokémons inéditos para entrar na liga local.
    No ocidente, deve chegar no final de 2014.


    Veja no site da Jbox: